segunda-feira, 30 de março de 2009

Depois das férias, a volta


Terminada a pausa de 2008 (que no blog foi bem maior), começamos 2009 mudando algumas coisas no Café Matemático. A primeira delas será o dia, sendo agora realizado de quintas feiras, por motivo do data-show. A segunda delas será a frequência, sendo quinzenal agora.
Datas ainda estão por serem estabelecidas, o mais provável que comece depois da páscoa. Para os outros cafés é só marcar tema e data com o prof. Jeferson.
No próximo post espero trazer o cronograma do Café Matemático 2009. Até lá.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

Nono encontro: a I Jantemática!

Foi realizado a grande confraternização do curso de matemática da ULBRA! Muitas conversas, muitas brincadeiras, no fim uma única idéia: a responsabilidade de se ensinar a verdade.

Show com alguns alunos do curso, tocaram músicas com temas bem marcantes, temperaram a apresentação da janta...

Como se diz: se hoje somos 10, amanhã seremos 100!

Pense bem. Pense ULBRA! Somando conhecimentos =D

Oitavo encontro: O ensino conjunto da Matemática e da Física parte II, por Jeferson

Foram exposto exercícios abordados pela matemática e pela física, onde muda-se as perguntas e permaneciam as respostas. Ou seja: a física nada mais é do que uma interpretação prática da matemática. Isso é uma revolução, apesar de parecer tão óbvio, mas é.

30/05/08

Sétimo Encontro: A origem do zero, por Itatiani

A evolução da noção de inexistência até a posição formal do símbolo.
Esse assunto que ainda é motivo de muitos trabalhos, gerou um interesse por parte de todos, pois conhecer nosso sistema de numeração e de onde surgiu. Tratou-se das origens na astronomia, no sistema hindu e também de sua releitura pelos árabes. A forma de se representar, quase poética, do vazio. A diferença entre ausÊncia de algo e presença do nada... Ou seja, a matemática beira a filosofia em quase toda sua extensão. Foi abordado o zero como número, como numeral e como algarismo, dando exemplo da diferença entre os três conceitos. Por fim, apresentou-se pequenos cálculos com zero, dos quais poderíamos novamente formular poemas sobre o tema... E, como foi colocado sabiamente, só se aprende o zero quando se calcula com ele.

23/05/08

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Sexto Encontro: Abordagem geométrica do Tangram, por Camila Bortolli

O Tangram, alé de conter uma história mágica sobre sua invenção, também tem um poder pedagógico que muitos educadores não sabem explorar. A pura observação das formas, a proposta de construção de outras, o registro dessas tarefas e até a arte permeia o uso desses, num primeiro momento, peças sem conexão.

A proposta de uso do Tangram em uma iniciação, e até em um momento avançado, do ensino da geometria, poderá sanar naturalmente grande parte das dúvidas que possam surgir.

Ou seja, é uma ferramenta rica pobremente usada.

16/05/08

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Quinto Encontro: Malba Tahan e o dia nacional da Matemática, por Mirian

Quem foi o professor Júlio César de Melo e Sousa? Não sabe? Bem, que pena.

E Ali Yezid Izz-Eddin Ibn Salim Hank Malba Tahan? Talvez? Se não, perdeu de conhecer um dos maiores gênios da educação matemática da história do Brasil.

Em uma terra sem didática nem leis de aprendizado... Tudo era apenas científico, brota, como do chão, Malba Tahan. Dia 6 de maio é considerado o dia da Matemática no Brasil. Se estivesse vivo, faria cem anos em 2005. Em um deserto pedagógico eis que surge o oásis chamado Malba Tahan. Teríamos que ter um blog só para tecer homenagens e agradecimentos para este ícone...

Durante o encontro foram apresentados diversos problemas matemáticos provenientes da bibliografia deste mestre.

Malba Tahan defendia a matemática recreativa, o estudo dirigido e principalmente a organização dos registros escritos do aluno. Em uma época em que todos professores de matemática eram engenheiros, isso foi uma revolução. E essa revolução ainda precisa manter-se acesa.

Malba Tahan nos ensina que esforço algum do aluno deve ser quantificado. Deve sim haver uma reflexão do êxito escolar e uma reforma, quando necessário, do nosso planejamento.

“Viva Malba Tahan!”

09/05/2008

Quarto Encontro: A formação da linguagem numérica, por Itatiani e Marilei

No princípio havia o zero? Não. No princípio havia o 1.

Quando se fala em sistema numérico, sempre lembra-se do pulo entre a formação do 1 e a do 0. Mas nesse encontro apresentou-se os sistemas de numeração primordiais e suas variações até que chegasse em nós essa seqüência de símbolos que usamos com freqüência. Fala-se de tribos australianas que não tem um sistema numérico formado ou um comércio desenvolvido. Ali não mora a aritmética, mas o pensamento matemático sim. Diferente dos animais que podem ter um senso numérico, mas só o homem é quem desenvolve o processo mental da contagem. Apresentou-se também o ábaco, famosa calculadora de pedrinhas (de cálculos) que ainda é muito usada no mundo oriental. Mostraram também um vídeo muito interessante que mostra a formação do número de uma forma engraçada e divertida, perfeita para uma futura aplicação em escolas. O sistema indo-arábico, o qual usamos hoje, foi inventado por hindus e aperfeiçoado pelos árabes.

Prometeram um outro encontro para falarem da construção do 0.

“O quem vem antes, o 1 ou o 0?”

25/05/2008